1925: Guilherme de Almeida defende poesia sem moldes importados – 23/03/2025 – Banco de Dados

O poeta Guilherme de Almeida declarou que a nova tendência do seu trabalho poderá ser vista claramente em seu novo livro, que recebeu o título de “Meu”: “Faço uma tentativa de poesia brasileira (brasileira não quer dizer regionalista, e regionalista quer dizer caipira)”, afirmou.

Para ele, é errado um artista, imbuído de leituras, teorias e ideias estrangeiras, querer nacionalizá-las ou aclimatá-las no país.

“Quem fizer arte no Brasil, arte pura, sem influências estrangeiras, sem moldes importados, inconscientemente irá aos poucos se universalizando (porque terá originalidade)”, disse Almeida, citando Villa-Lobos como bom exemplo.

Fonte: Folha de S. Paulo