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Haddad Critica Aumento de Tarifas dos EUA Sobre o Aço e Defende Globalização Sustentável

Ministro da Fazenda alerta para impactos negativos da medida de Trump e destaca esforço brasileiro para negociações internacionais

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou como “contraproducente” a decisão do governo dos Estados Unidos de aumentar em 25% as tarifas sobre o aço, anunciada pelo ex-presidente Donald Trump. Segundo Haddad, essa medida prejudica o comércio global e intensifica um processo de desglobalização, que pode afetar negativamente o crescimento econômico mundial.

“Esse tipo de decisão unilateral enfraquece a economia global. Essa retração não resolve os desafios econômicos e gera desequilíbrios. Não se trata de defender a globalização do passado, mas de promover um modelo sustentável, que leve em conta fatores sociais e ambientais”, afirmou o ministro durante entrevista em Brasília.

Brasil Avalia Medidas e Busca Negociação

O ministro revelou que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) está reunindo informações sobre o impacto da medida para discutir o assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele destacou que a posição do Brasil segue a linha das propostas defendidas no G20, quando o país liderou o bloco econômico. “Queremos retornar à mesa de negociações com propostas que favoreçam o crescimento sustentável do comércio global”, ressaltou.

Haddad também comentou a possibilidade de negociação com os Estados Unidos, mas afirmou que ainda não há clareza sobre a disposição do governo norte-americano em rever a decisão. Ele lembrou que, em um episódio anterior, uma medida similar adotada por Trump foi revertida pouco tempo depois.

Impacto da Medida Ainda Está em Avaliação

Sobre os reflexos da nova taxação para a economia brasileira, Haddad afirmou que o governo ainda não tem uma estimativa exata do impacto no setor de aço e alumínio. No entanto, ele destacou que mantém diálogo frequente com representantes da indústria e que os ministérios envolvidos estão atuando conjuntamente para definir a melhor estratégia de resposta.

“Cada ministério está fazendo a sua parte. O Itamaraty, o Mdic e outras pastas estão centralizando as informações para levar uma posição consolidada ao presidente e à Casa Civil”, explicou Haddad.

A decisão de Trump reacende discussões sobre o protecionismo econômico e seus efeitos sobre países exportadores como o Brasil. O governo brasileiro seguirá acompanhando o desdobramento da medida e buscará alternativas diplomáticas para minimizar seus impactos no setor produtivo nacional.

Com informações da CNN

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