Um grupo de criminosos, envolvido na morte do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, de 73 anos, foi detido, revelando detalhes chocantes do crime. Segundo informações policiais, cada membro do grupo receberia a quantia de R$ 2 mil pelo assassinato. O corpo de Sérgio foi encontrado com três tiros em um matagal às margens da Transpantaneira, em Poconé, na madrugada de domingo(28).
Entre os suspeitos identificados estão Ezequiel Padilha de Souza Ferreira, 29 anos, e Wéverton César de Brito, conhecido como Brazuca, de 19 anos. A ação da polícia foi desencadeada após receber informações de que o carro de Sérgio, um Fiat Fastback, estava estacionado próximo à Praça da Matriz, em frente a um restaurante.
Testemunhas relataram que quatro jovens se aproximaram do veículo, e ao perceberem a presença policial, tentaram despistar. Um dos suspeitos, um adolescente de 16 anos, foi flagrado jogando a chave do veículo próximo a um portão. Diante das suspeitas, todos foram abordados e revistados.
Durante a revista ao suspeito que havia jogado a chave, a polícia encontrou a carteira, o relógio, o celular e os cartões de Sérgio. Questionado, o jovem confirmou o crime e apontou Ezequiel e Wéverton como os executores. O crime teria ocorrido no monumento de São Francisco, na Transpantaneira.
O menor envolvido guiou a polícia até o local onde o corpo estava escondido, resultando no isolamento da cena do crime para investigações. Em buscas posteriores, a equipe policial chegou à residência do suspeito de 19 anos, que tentou fugir, mas foi detido em casa.
Em entrevista, os menores admitiram que receberiam R$ 2 mil cada por atrair a vítima até o local do crime, com a intenção de queimar o carro posteriormente.
O desaparecimento de Sérgio começou no sábado, quando saiu de casa em seu Fiat Fastback, prata, com a promessa de retornar à tarde. Contudo, ele parou de atender ligações, e seu celular ficou fora da área. A família, surpresa com a mudança de comportamento, notou que as mensagens estavam sendo respondidas de maneira estranha, com a informação de que só voltaria na terça-feira.
Sérgio era servidor da Assembleia Legislativa e assessor do deputado Valmir Moretto. A morte do assessor foi lamentada pelo deputado, que destacou o papel crucial desempenhado por Sérgio como assessor e confidente na política.