Um grupo estimado em 250 garimpeiros mantém o bloqueio da rodovia Estadual Transgarimpeira desde o último sábado, 20 de abril. Este sábado (27) marca o 7º dia de resistência do movimento, pacífico em sua essência, mas poderoso em sua determinação de chamar a atenção das autoridades para a realidade enfrentada na região garimpeira.
De acordo com informações, o movimento visa pressionar o governo do Presidente Lula (PT) para que legalize os garimpos e cesse as atividades de fiscalização do Ibama, do ICMBio e da Força Nacional na área. Os garimpeiros também demandam uma solução imediata para o problema que enfrentam, acusando o governo de conceder terras às mineradoras e permitir que elas continuem operando, enquanto buscam expulsar aqueles que chegaram primeiro e dependem da região para seu sustento.
Em uma entrevista com um dos manifestantes, transmitida à reportagem do JFP, foi relatado que estão sofrendo ameaças e perseguições devido a uma alegada agressão psicológica por parte das autoridades, assim como a um suposto abuso de autoridade no trânsito, incluindo tentativas de intimidação e opressão dos manifestantes, além da imposição de multas absurdas no valor de 60 mil reais.
“Os manifestantes convocam garimpeiros e a população afetada a se unirem ao movimento em prol de seus direitos. A união é a nossa força!“, declarou o manifestante.
É importante ressaltar que o movimento é pacífico, com os manifestantes reivindicando:
- O fim das ações dos órgãos ambientais que destroem os equipamentos dos garimpeiros;
- Uma audiência com a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva;
- A simplificação do processo de legalização das áreas de mineração, permitindo que os pequenos garimpeiros desenvolvam suas atividades de forma legal.