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MATO GROSSO

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Governador Mauro Mendes defende leis mais rígidas para combater a criminalidade no Brasil

Após Crítica de Déficit Policial, Mendes Enfatiza Necessidade de Reformulação das Leis para Fortalecer Segurança Pública

O governador Mauro Mendes (União) respondeu às críticas do deputado federal Coronel Fernanda (PL) e reiterou a necessidade de o Congresso criar leis mais rigorosas para punir facções criminosas e reduzir a criminalidade no país. O parlamentar destacou um déficit de mais de 6 mil policiais militares no estado, afirmando que isso impacta o combate ao crime organizado. Mendes argumentou que aumentar a eficácia policial poderia comprometer as finanças estaduais e afetar os investimentos em outras áreas.

Nesta questão da Segurança Pública, para mim é muito claro. As leis brasileiras são muito frouxas. As leis que nós temos que fazer com que bandidos fiquem presos 5, 6, 10 vezes por ano e soltos em audiência de custódia. É isso que a Coronel Fernanda e o Congresso Nacional deveriam enxergar. Existem leis frouxas que não respondem para um momento de alta da criminalidade em todo o Brasil, não só em Mato Grosso”, explicou o governador.

Mendes enfatizou que os indicadores de Segurança Pública no país pioraram nos últimos 40 anos e que é preciso deixar de “tratar bandidos como mocinhos”. Ele defende que é necessário suportar as leis, tornar as mais eficazes e desestruturar as cadeias criminosas que estão se fortalecendo em todo o país.

O governador eximiu o Poder Judiciário das críticas sobre o aumento da criminalidade. Segundo ele, os magistrados apenas cumprem e aplicam as leis existentes.

“Se existe um equívoco na interpretação, quem pode corrigir isso é o próprio Congresso Nacional. Tornando as leis mais claras, mais objetivas e não deixando um leque tão gigantesco para interpretações. Para serem feitas por juízes, desembargadores ou ministros de todo o Brasil. Pai e mãe dos problemas e o pai e mãe das soluções desse país chama-se Congresso Nacional porque ele que faz as leis e as regras sobre as quais o executivo tem que trabalhar e o próprio judiciário tem que trabalhar”, concluiu Mendes.

163noticias.com.br com informações da GD