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Greve no INSS paralisa serviços essenciais

Servidores protestam contra condições precárias e falta de reajuste salarial

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciaram uma greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (10), protestando contra a desestruturação do Instituto. Eles apontam problemas como sistemas inoperantes e falta de equipamentos adequados. Além disso, reclamam da precariedade das condições de trabalho e da ausência de previsão para reajuste salarial em 2024.

Representantes sindicais relatam que ainda não há um balanço preciso sobre a adesão à greve, porém, esperam que a paralisação afete significativamente a análise e concessão de benefícios como aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), bem como recursos e revisões. Atendimentos presenciais, com exceção das perícias médicas, e o pente-fino nos auxílios, proposto pelo governo Lula visando economizar R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, também serão impactados.

Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores do Seguro Social (SINSSP-BR), aproximadamente 50% dos trabalhadores que estão em regime remoto aderiram à greve.

O INSS, por sua vez, declara que até o momento não há informação de fechamento de agências em relação ao atendimento aos segurados e que todos os canais remotos estão operacionais. O órgão assegura que os segurados podem continuar acessando normalmente o aplicativo ou o site Meu INSS, além de ligar para a Central Telefônica 135, que funciona das 7h às 22h.

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