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Justiça condena ex-sargento PM a 72 anos de prisão por homicídio qualificado e tentativas de homicídio

Ex-militar é considerado culpado por ataque a carro de família em 2018 que resultou na morte de uma pessoa e deixou outras feridas

Na tarde de terça-feira (19), o Juiz Gabriel Veloso proferiu a sentença desfavorável ao ex-sargento PM Gildson dos Santos Soares. O ex-militar foi condenado a 72 anos de reclusão, 1 ano de detenção e 15 dias de multa por homicídio qualificado, 5 tentativas de homicídio qualificado e fraude processual.

A promotoria de defesa argumentou legítima defesa, alegando que o ex-sargento reagiu ao visualizar um dos ocupantes do veículo armado. No entanto, a acusação contradisse, afirmando que os tiros atingiram a região traseira do veículo, indicando a intenção de matar.

O Ministério Público sustenta que Gildson tentou ainda fraudar o processo ao implantar uma arma de fogo na cena do crime, caracterizando fraude processual.

Com a condenação por homicídio consumado, tentativas de homicídio por motivo torpe e meio que impossibilitou a defesa das vítimas, o ex-sargento deve cumprir aproximadamente 69 anos de prisão.

Gildson dos Santos encontra-se detido desde 2020, quando violou medidas cautelares. No ano seguinte, foi expulso da corporação após a constatação de que a morte da doméstica Sônia da Silva Viana foi causada pelo uso de arma e munição da polícia militar.

O crime ocorreu em junho de 2018, quando um carro ocupado por seis membros da mesma família foi alvejado por 12 tiros de arma de fogo em via pública no bairro Santarenzinho. A doméstica Sônia da Silva, de 40 anos, faleceu, e outras três pessoas ficaram feridas. Na ocasião, o ex-militar se entregou à polícia, confessando o crime. No entanto, sua versão de legítima defesa foi descartada durante o processo.

Matéria em atualização

163noticias.com.br com informações de O Impacto