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Papa Francisco melhora e deixa de usar máscara de oxigênio – 19/03/2025 – Mundo

O papa Francisco deixou de usar máscara de oxigênio, anunciou o Vaticano nesta quarta-feira (19), acrescentando que as condições clínicas do pontífice, de 88 anos, continuam melhorando depois de mais de um mês de hospitalização.

O jesuíta argentino está internado no hospital Agostino Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro devido a uma pneumonia nos dois pulmões, mas a Santa Sé informou sobre progressos recentes após um período crítico marcado por crises respiratórias.

“Confirma-se que as condições clínicas do santo padre estão melhorando”, escreveu o Vaticano em um boletim médico, que agora é publicado esporadicamente em vez de diariamente, dada a sua melhora.

Foi “suspensa a ventilação mecânica não invasiva e também foi reduzida a necessidade de oxigenoterapia de alto fluxo”, indicou o documento, acrescentando que há progressos na fisioterapia motora e respiratória do papa.

Após uma série de crises, a respiração do pontífice melhorou na última semana e o Vaticano declarou na segunda-feira que ele estava passando “breves momentos” sem fornecimento de oxigênio. Durante o dia, utiliza uma cânula nasal para receber oxigênio a alto fluxo, algo que os médicos reduzem gradativamente.

Até esta semana, o papa vinha usando uma máscara de oxigênio, mas nesta terça o Vaticano afirmou que ele conseguiu ficar sem o dispositivo pela primeira vez. Francisco é propenso a doenças respiratórias e, quando jovem, teve parte de um pulmão removido.

Apesar de sua recente melhora, a Santa Sé ainda não comunicou quando ele poderá sair do hospital. No fim de semana, indicou que o jesuíta ainda precisa de tratamentos administrados no local.

Nesta terça, o Vaticano ainda divulgou uma carta em que o papa pediu o fim dos conflitos armados no mundo. “Precisamos desarmar as palavras, para desarmar as mentes e desarmar a Terra. Há uma grande necessidade de reflexão, de calma, de senso de complexidade”, escreveu o pontífice argentino ao diretor de um dos jornais da Itália, Il Corriere della Sera, em uma carta datada de 14 de março.

Fonte: Folha de S. Paulo

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