Polícia Civil de Santarém Incinera Mais de Meia Tonelada de Drogas Apreendidas
A Polícia Civil de Santarém, no oeste do Pará, incinerou mais de meia tonelada de entorpecentes na tarde desta segunda-feira (5). A droga foi apreendida durante uma operação no bairro Salvação, realizada no sábado (3). A incineração foi acompanhada pela promotora de justiça Dully Sanae Araújo Otakara, da 3ª Promotoria de Justiça de Santarém, e por uma representante da Vigilância Sanitária.
Os entorpecentes foram encontrados em um depósito que servia de fachada para atividades ilícitas. Paulo Silvano Assis da Silva, de 42 anos, foi preso em flagrante no local, juntamente com sua esposa, Leide Diana Silva, de 39 anos, que também estava presente durante a apreensão.
Durante a incineração, a promotora Dully Sanae ressaltou a importância do Ministério Público no controle externo das atividades policiais e no acompanhamento de operações como essa. “O tráfico de entorpecentes é combatido pelas 4ª e 5ª Promotorias, que também realizam ações extrajudiciais preventivas. Nosso papel na 3ª Promotoria inclui o acompanhamento da incineração de drogas, assegurando que todas as ações estejam dentro dos parâmetros legais”, afirmou.
O superintendente regional da Polícia Civil, delegado Jamil Casseb, destacou que toda a operação foi realizada de acordo com a legislação vigente, com o acompanhamento do Ministério Público e da Vigilância Sanitária. “Conseguimos autorização judicial e mobilizamos nosso efetivo para garantir que a destruição do material apreendido ocorresse o mais rápido possível. A formalização das denúncias contra Paulo Silvano e sua esposa já está em andamento, assim como a conversão do flagrante em prisão preventiva”, explicou o delegado.
Hélio Rego, chefe de operações da superintendência regional da Polícia Civil, enfatizou a importância das operações de combate ao tráfico na região. “A rota do tráfico em Santarém é muito forte, devido às rodovias e rios que conectam a cidade a outras regiões, especialmente Manaus. Sabemos que essa droga provavelmente veio da Colômbia e de outros países, passando por Manaus antes de chegar aqui. A atuação dos órgãos de segurança é crucial para combater essa ameaça que afeta nossa comunidade”, concluiu.
Com informações do G1