Na tarde de ontem (21), um sargento da Polícia Militar, identificado como Gabriel Castela, foi acusado de matar a tiros outro policial, William Ferreira Nascimento, em São José do Rio Claro. No entanto, a tragédia tomou um rumo ainda mais sombrio neste domingo (22), quando Gabriel Castela cometeu suicídio enquanto estava detido na 18ª Companhia Independente da Polícia Militar. Os eventos chocaram a comunidade e levantaram questões sobre o ambiente e conflitos internos dentro da corporação.

O comandante-geral da PM, Alexandre Mendes, relatou que o homicídio ocorreu no refeitório do batalhão, após um desentendimento entre os dois sargentos. Esse desentendimento estava relacionado a acusações de assédio, o que agravou ainda mais a tensão entre os envolvidos. William Ferreira Nascimento, de 42 anos, acabou perdendo a vida após ser socorrido e levado a uma unidade de saúde da região.

No domingo (22), enquanto Gabriel Castela estava sob custódia na 18ª Companhia Independente da Polícia Militar, ocorreu o trágico episódio de seu suicídio. De acordo com informações divulgadas pelo portal Folha Max, o policial conseguiu acessar seu carro nas dependências do batalhão, se despediu de colegas militares presentes no local e, de maneira devastadora, atirou contra a própria cabeça.

O impacto dessa terrível sequência de eventos estende-se além dos próprios sargentos envolvidos. Gabriel Castela deixa para trás uma esposa e um filho, que agora enfrentam a difícil tarefa de lidar com a tragédia.

Os procedimentos fúnebres para ambos os sargentos ainda serão anunciados, enquanto a comunidade de São José do Rio Claro tenta compreender o que levou a essa triste e inesperada série de acontecimentos, que expõe a complexidade das relações dentro da Polícia Militar e as consequências devastadoras que um conflito mal resolvido pode acarretar.