Tragédia no Jardim Ângela: Irmão de 19 anos confessa assassinato de criança autista de 7 anos
Um terrível incidente chocou o Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, quando um menino autista de 7 anos foi descoberto morto e esquartejado, escondido debaixo da cama de seu irmão mais velho. O trágico evento ocorreu enquanto a mãe estava ausente para o trabalho, deixando o filho mais novo sob os cuidados do irmão mais velho, Guilherme França Alcântara, de 19 anos. Guilherme posteriormente confessou à polícia o assassinato de seu irmão, sendo preso em 27 de setembro.
De acordo com informações da TV Record, no dia anterior, a mãe de Caio havia saído para trabalhar, deixando o garoto aos cuidados de seu irmão mais velho, com a expectativa de que o pai chegasse em casa logo em seguida. A família alega que o intervalo entre a saída da mãe e a chegada do pai foi de aproximadamente 30 minutos, e a suspeita é que durante esse período, Guilherme tenha cometido o terrível crime.
Ao voltar para casa após o trabalho, o pai não encontrou Caio e seu irmão alegou não saber do paradeiro dele. Em uma entrevista angustiante, a mãe mencionou que chegou a considerar a possibilidade de que o garoto a tivesse seguido na rua, pois anteriormente ele havia expressado o desejo de acompanhá-la no trabalho.
No entanto, imagens de uma câmera de segurança, divulgadas posteriormente pela emissora, revelaram que o garoto não havia seguido a mãe pela rua em nenhum momento após sua partida.
O desaparecimento de Caio levou os pais a notificarem a polícia, e os agentes do 100º DP (Jardim Herculano) detectaram um odor forte vindo de um dos quartos da residência durante a investigação. Após obterem a permissão dos pais, os policiais examinaram o local e encontraram um saco preto contendo partes do corpo de Caio.
Durante o interrogatório, o suspeito, Guilherme, confessou o assassinato de seu próprio irmão. De acordo com os investigadores, o jovem não demonstrou remorso e alegou ter cometido o crime simplesmente porque queria tirar a vida de alguém.
No local do crime, as autoridades também descobriram um facão que teria sido utilizado no assassinato, além de um caderno contendo anotações sobre “como cometer um assassinato.” Esta tragédia abala profundamente a comunidade e lança luz sobre a necessidade de compreender e lidar com questões de saúde mental e violência familiar.