Na tarde da última terça-feira, o vice de futebol do Flamengo, Marcos Braz, se envolveu em uma briga com um torcedor em um shopping no Rio de Janeiro. Enquanto isso, os jogadores rubro-negros estavam a bordo de um avião rumo a Goiás, sem acesso à internet, e só foram informados do incidente quando chegaram ao destino, deixando-os perplexos com a notícia.

Segundo informações do ge, a agitação foi imediata no avião, à medida que a delegação se aproximava do destino para o jogo contra o Goiás, marcado para esta quarta-feira às 19h. O vídeo da briga circulou entre os atletas, que ficaram vidrados nas redes sociais, assistindo ao incidente e demoraram a acreditar no que estavam vendo. O assunto dominou as conversas desde o aeroporto até o jantar. O principal dirigente que acompanha a equipe em Goiânia é o diretor-executivo de futebol do clube, Bruno Spindel, que estava junto com os gerentes Fabinho e Juan na delegação.

Este incidente não é o primeiro episódio de violência envolvendo o Flamengo este ano. Em julho, o jogador Pedro foi agredido pelo então preparador físico do time de Sampaoli, Pablo Fernández. O argentino questionou o motivo do atacante estar no banco após as entradas de Cebolinha e Luiz Araújo, não gostou da resposta e agrediu o camisa 9 rubro-negro. Após o incidente, Pedro prestou queixa em uma delegacia e recebeu o apoio do elenco flamenguista. Pablo pediu desculpas pelo ocorrido, mas a diretoria do Flamengo decidiu demiti-lo no dia seguinte.

O segundo episódio de agressão ocorreu em agosto, quando os jogadores Gerson e Varela trocaram socos durante um treino, após Gerson cometer uma falta no uruguaio durante uma prática. Os dois discutiram e se agrediram no treino, apenas parando quando foram apartados pelos colegas. Varela acabou fraturando o nariz e saindo gravemente ferido. Esses incidentes reacendem as discussões sobre a violência no clube e a necessidade de medidas para evitar futuros confrontos.