Brasileira morre atropelada na faixa em Portugal - 27/09/2025 - Cotidiano

A bióloga brasileira Flávia Vasconcelos de Mello, 36, morreu na última quinta-feira (25) ao ser atropelada enquanto atravessava na faixa de pedestres de uma avenida em Lisboa, Portugal, onde morava com o namorado, Yago Bezerra.

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Na sua conta do Instagram, Yago publicou uma série de stories com mensagens de despedida de Flávia.

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"Perdi a pessoa que sentia o prazer de me fazer feliz. Com você, me senti o homem mais amado nesta vida. Estou sem chão, só queria que tudo isso fosse um pesadelo", disse ele em um post.

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"Eu amo cada detalhe seu, meu amor. Um deles era o seu sorriso, eu sou completamente apaixonado. Não estou sabendo entender o por que que a vida é assim. Eu vou sentir a sua falta pelo resto da minha vida, e nada apagará o que nós vivemos", declarou em outro.

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Nas redes sociais, Flávia se descrevia como bióloga, cientista e doutora em ecologia. Ela também se orgulhava de ter viajado para 50 países.

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Para ajudar no traslado do corpo de Flávia para o Brasil, a amiga Priscila Rodrigues Justo do Nascimento abriu uma vaquinha online e conseguiu superar o valor de R$ 100 mil pedido. Até a noite deste sábado (27), já havia sido arrecadado o total de R$ 122.250,26, que será utilizado para pagar as passagens das irmãs e dos pais, que vão para o país europeu para acompanhar os trâmites legais, além de custear o traslado e o velório.

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"Flávia era uma mulher alegre, generosa e cheia de sonhos — sua partida repentina nos deixou devastados", disse a amiga no texto da vaquinha. "Vamos juntos ajudar a Flávia a voltar para casa. Obrigada pelo apoio e carinho."

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Era formada em biologia na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), onde também terminou o doutorado em biologia ambiental. Do fim de 2019 a 2021 ela fez pós-doutorado em pesquisa na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.

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Em 2022 ela se mudou para Lisboa, onde começou a trabalhar como pesquisadora. Há sete meses, comemorava ter conseguido uma vaga de pesquisadora assistente no Mare (Centro de Ciências do Mar e do Ambiente) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, integrando o Laboratório BiotoxLab. No local, ela desenvolvia a sua investigação em contaminantes ambientais, ecotoxicologia e impacto de poluentes em ecossistemas aquáticos.

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Também se destacou em investigações de relevo internacional, como o estudo de poluentes orgânicos persistentes em aves marinhas da Antártida, que lhe valeram distinções acadêmicas, incluindo o prêmio Bolsista Nota 10 da Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), em 2017.

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"A sua dedicação, competência e espírito colaborativo marcaram profundamente colegas e estudantes, deixando um legado de ciência e amizade que permanecerá entre nós. Será sempre lembrada pela sua energia contagiante, pela alegria de viver e pelo humor inconfundível, qualidades que levava consigo também nas suas viagens, uma das suas grandes paixões", declarou a direção do Mare em seu site oficial.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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