A ação policial encontrou dinheiro em espécie, relógios de luxo, talões de cheques, máquinas de cartões e armas com os suspeitos, que não tiveram as identidades reveladas.

Durante investigações iniciadas no final de 2022, o Gaeco apurou a existência da quadrilha, que utilizava a agressividade nas cobranças, recorrendo-se até mesmo a ameaça expressa de assassinatos. Em conversas interceptadas por ordem judicial, os suspeitos chegaram a dizer que persistiriam no esquema ilícito, mesmo após a prisão dos outros integrantes, e que nada os intimidaria.

De acordo com as investigações, parte do lucro das ações era reinserida no próprio esquema, enquanto o restante era utilizado para a lavagem de dinheiro em empresas de fachada, aquisição de veículos de luxos e imóveis.

A Justiça expediu os mandados contra os alvos da operação após pedido do Ministério Público. Pelo menos 120 policiais militares do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) e da Força Tática de São Paulo foram alocados para o cumprimento das ordens judiciais.

Com o avanço das investigações, foram identificados outros membros da organização, os quais continuaram na ativa mesmo com as primeiras prisões. Parte desta organização criminosa atua em outros cidades da região, incluindo em Ribeirão Preto, onde um dos líderes do grupo residia.

Fonte: Folha de S. Paulo