Ibovespa renova máximas históricas, flertando com 140 mil pontos

SÃO PAULO, (Reuters) – O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, renovando máximas históricas e ultrapassando os 140 mil pontos no melhor momento, o que nunca tinha acontecido, em desempenho puxado pela blue chip Itaú (ITUB4) e reforçado pela JBS (JBSS3), enquanto Marfrig (MRFG3) foi destaque negativo em meio a ajustes após disparar na sexta-feira.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,32%, a 139.636,41 pontos, novo topo de fechamento, tendo marcado 140.203,04 pontos na máxima (novo recorde intradia) e 138.586,77 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou R$20,95 bilhões.

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Na visão do sócio da RGW Investimentos José Cassiolato, a performance do Ibovespa refletiu o otimismo dos investidores com os sinais recentes da política monetária brasileira.

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“A fala de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, durante conferência promovida pelo banco Goldman Sachs, foi interpretada como uma sinalização clara de que a taxa de juros será mantida em território restritivo pelo tempo que for necessário para conter pressões inflacionárias”, destacou.

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Galípolo disse compreender a busca de agentes do mercado por sinais de uma inflexão da política monetária, ponderando que o BC precisa ter cautela e flexibilidade neste momento de incerteza e segue dependente de dados para as próximas decisões.

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“Para uma economia que temos uma dinâmica surpreendente nos últimos anos mesmo com uma taxa de juros num patamar mais restritivo, com a inflação e com as expectativas desancoradas, como a gente está vendo, a gente realmente precisa permanecer com uma taxa de juros num patamar bastante restritivo por um período bastante prolongado, essa é a nossa visão”, afirmou o presidente do BC.

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De acordo com o analista de investimentos Alison Correia, sócio-fundador da Dom Investimentos, a fala de Galípolo corroborou a perspectiva de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC não deve mudar a taxa Selic, mantendo-a em 14,75% ao ano na próxima reunião.

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No exterior, os pregões em Wall Street se afastaram das mínimas do dia, com o S&P 500 fechando com acréscimo de 0,09%, o que endossou o viés comprador na bolsa paulista.

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DESTAQUES

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– ITAÚ UNIBANCO PN (ITUB4) fechou em alta de 1,19%, em dia mais positivo para o setor no Ibovespa, BRADESCO PN (BBDC4) avançou 0,91%, SANTANDER BRASIL UNIT (SANB11) ganhou 1,49% e BTG PACTUAL UNIT (BPAC11) valorizou-se 1,4%. BANCO DO BRASIL ON (BBAS3) destoou e caiu 2,45%, ainda sob efeito da decepção com os números do primeiro trimestre.

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– JBS ON (JBSS3) subiu 3,06%, com investidores na expectativa de assembleia de acionistas no próximo dia 23 para decidir sobre a dupla listagem, que muitos no mercado veem como um evento que deve destravar valor relevante nas ações. Analistas do JPMorgan reiteraram “overweight”, avaliando que o plano será aprovado.

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– LOJAS RENNER ON (LREN3) avançou 2,62%, também na ponta positiva, em meio ao alívio nas taxas de DI. O índice do setor de consumo fechou com elevação de 0,58%.

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– MARFRIG ON (MRFG3) caiu 6,42%, após fechar com um salto de 21,35% no último pregão, em meio ao anúncio de que pretende incorporar a BRF. BRF ON (BRFS3) perdeu 1,35%, tendo ainda no radar a suspensão de importações de carne de frango do Brasil por vários países após caso de gripe aviária. Ainda no setor de proteínas, MINERVA ON (BEEF3) ganhou 0,19%.

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– YDUQS ON (YDUQ3) avançou 2,47%, tendo como pano de fundo decreto que regulamenta a nova política de ensino a distância (EaD), vedando essa modalidade nas áreas de direito, medicina, odontologia, enfermagem e psicologia. O texto também reduz a 30% o limite no formato EaD para cursos presenciais e cria o modelo semipresencial. COGNA ON (COGN3) cedeu 2,22%.

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– VALE ON (VALE3) recuou 0,27%, acompanhando o comportamento dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 0,89%, a 722,5 iuanes (US$100,15) a tonelada.

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– PETROBRAS PN (PETR4) fechou em baixa de 0,12%, em meio a variações modestas do petróleo no exterior, onde barril do Brent subiu 0,2%. A estatal também divulgou nesta segunda-feira que assinou um contrato com a Subsea7 para a engenharia, aquisição, construção e instalação submarina (EPCI) para o Projeto Búzios 11, no valor de R$8,4 bilhões.

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Fonte: infomoney

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