Faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, o Papa Francisco, líder da Igreja Católica desde 2013. Nascido Jorge Mario Bergoglio, em Buenos Aires, na Argentina, ele foi o primeiro papa jesuíta e também o primeiro latino-americano a ocupar o cargo máximo do Vaticano. A morte ocorreu às 2h35 no horário de Brasília (7h35 em Roma), conforme confirmado oficialmente pelo Vaticano.
Nos últimos dias, Francisco vinha enfrentando uma infecção polimicrobiana nas vias respiratórias e estava internado sob cuidados médicos intensivos. O agravamento de seu quadro de saúde já havia motivado o cancelamento de compromissos da agenda oficial.
Antes de seguir a vocação religiosa, Francisco trabalhou como técnico químico. Ingressou no sacerdócio em 1969, sendo ordenado padre, e anos depois assumiu como arcebispo de Buenos Aires. Em 2001, foi nomeado cardeal pelo então Papa João Paulo II, desempenhando papel ativo na Conferência Episcopal Argentina.
Com a histórica renúncia do Papa Bento XVI, em 2013, Bergoglio foi eleito pontífice no segundo dia de conclave, tornando-se o 266º Papa da Igreja. Adotou o nome Francisco em referência a São Francisco de Assis, símbolo de humildade e cuidado com os pobres.
Durante os mais de 10 anos à frente da Igreja, Francisco se destacou por seu compromisso com os marginalizados e por buscar uma Igreja mais aberta e atuante nas causas sociais. Reformou a Cúria Romana, promoveu alterações no direito canônico, combateu com firmeza os abusos sexuais dentro da instituição e incentivou o diálogo entre religiões.
Optou por um estilo de vida mais modesto ao escolher viver na Casa Santa Marta, em vez dos tradicionais aposentos papais. Também se tornou uma voz ativa na defesa do meio ambiente, especialmente da Amazônia, e na luta por justiça social, abordando temas como migração, pobreza e sustentabilidade.
Com sua morte, a Igreja Católica inicia agora os preparativos para um novo conclave, no qual cardeais do mundo inteiro se reunirão para eleger o próximo papa. O sucessor terá a missão de dar continuidade — ou novos rumos — ao legado de Francisco, que marcou profundamente o catolicismo no século XXI.
Com informações de O Liberal
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