Vaga no STF

“Movimento pressiona Lula a indicar jurista negra a vaga de Barroso no STF” (Painel, 11/10). Já passou da hora de as instituições brasileiras refletirem a diversidade do seu povo. Uma jurista negra será um primeiro passo para corrigir essa distorção. Que toda a sociedade possa se envolver e apoiar essa indicação.

Aspazia Barcelos (Rio de Janeiro, RJ)

Não há espaço para outro homem no STF. Mulher já!

Ina Carvalho (Aracaju, SE)

É fundamental termos uma pessoa negra no STF, sendo mulher, tanto melhor. Que grupos não privilegiados possam ocupar os lugares decisórios do nosso país. Isso faz toda a diferença.

Brenner Vilar (Campinas, SP)

Israel

“Intercepção de Israel a flotilha é ilegal e imoral” (Thiago Amparo, 2/10). A interceptação da flotilha por Israel é moralmente condenável, mas não pode ser considerada automaticamente ilegal. O direito internacional admite bloqueios navais em conflitos, e precedentes como o relatório Palmer reconhecem base jurídica para a medida. Confundir imoralidade com ilegalidade fragiliza o debate e dá a Israel margem de defesa. A crítica eficaz deve expor a contradição: o que é eticamente intolerável ainda sobrevive em zonas cinzentas da lei.

Karina Stange Calandrin (São Paulo, SP)

Evangélicos

“Aparecida tem expansão evangélica e queda no número de católicos, mostra Censo” (Cotidiano, 10/10). Sou evangélico, mas na verdade só crescemos em números, mas em qualidade pioramos em muito. Eu via este crescimento há uns anos com uma certa euforia, mas hoje percebo que apenas se tratava de uma boba competição. Infelizmente, ficamos piores, por isso que é dado este crescimento quantitativo, mas não qualitativo.

Paulo Francisco Fernandes Pereira (São Paulo, SP)

Violência

“Últimas horas de Luiz Fernando Pacheco: na noite em que foi morto, advogado cantou e celebrou amor da mãe” (Cotidiano, 11/10). É um bálsamo conhecer a história de um homem que se regozijava dos afetos mais relevantes de sua vida. Sua vida pública era fruto de valores cultivados desde sua família. O consolo é saber que sua vida relevante teve reconhecimento público. A ironia trágica é vê-lo vítima de uma realidade cujo combate foi a missão da sua vida. Solidariedade à família.

Dirce Maria de Jesus Barbosa (São Paulo, SP)